Realizou-se hoje, dia 11 de dezembro, na cidade da Praia, o Workshop sub-regional de três países africanos lusófonos (Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe) no âmbito do projeto “Medindo Impacto da colheita de dados no processo da tomada de decisão” financiado pela União Europeia para partilhar os resultados do projeto e explorar os próximos passos no âmbito da Convenção de Roterdão.
Este workshop tem um período de 3 dias, com o objetivo de proporcionar discussões sobre os principais resultados, potencialidades e as dificuldades encontradas ao longo da implementação do projeto a nível nacional e sub-regional, conjunta com representantes de todos os países envolvidos.
Segundo Katya Mascarenhas, no seu discurso de abertura em representação da FAO em Cabo Verde, na primeira fase com o apoio do secretariado da convenção da FAO, Cabo verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe trabalharam para ter uma imagem precisa da situação do uso de pesticida nos seus territórios através de um estudo a base de um inquérito aplicado nas localidades, o que permitiu ter os resultados sobre o uso de pesticidas das pessoas encarregadas pela sua utilização.
Já na segunda fase o enfoque foi sobre os trabalhos e informações sobre a introdução de uso dos pesticidas perigosos.
Katya conclui que os pesticidas representam um perigo quando não são bem geridos, e esses não podem ameaçar a saúde ou pôr em risco a vida dos agricultores.
"A gestão de pesticidas continua a ser um grande desafio para Cabo verde, razão pela qual solicitou-se o apoio da convenção na elaboração do novo quadro legal, já que a legislação em vigor regista algumas lacunas", frisou Maria João do Rosário, Diretora do serviço de Agricultura do MAA no seu discurso de abertura oficial do workshop. Concluiu ainda que este workshop constitui uma oportunidade para a apresentação dos trabalhos desenvolvidos em Cabo Verde, mas também de conhecer experiências de outros países para melhorar intervenções futuras.
